Nesta segunda-feira (2), a Igreja celebra o Dia dos Santos Anjos da Guarda. A festividade que surgiu na Espanha, no século V, inicialmente coincidia com a Festa dos Arcanjos (Miguel, Gabriel e Rafael), mas foi mudada pelo Papa Clemente X. Ela é fruto de um Dogma de Fé, ou seja, reconhecida pelo Magistério da Igreja, que afirma a existência dos anjos como seres espirituais.
A presença do Anjo da Guarda na vida humana é relatada na Palavra de Deus, assim como no Catecismo da Igreja Católica. No livro do Êxodo, capítulo 20, está escrito: “Assim diz o Senhor: Vou enviar um anjo que vá à tua frente, que te guarde pelo caminho e te conduza ao lugar que te preparei.” Já em Mateus, capítulo 18, O Bom Jesus cita o zeloso guardador quando fala do acolhimento aos pequenos. “Não desprezeis nenhum desses pequeninos, pois eu vos digo que os seus anjos no céu vêem sem cessar a face do meu Pai que está nos céus.”
O parágrafo 336 do Catecismo da Igreja, diz que desde o início da vida até à morte, cada fiel católico conta com o anjo guardador. “Desde este mundo, a vida cristã participa, pela fé, na sociedade bem-aventurada dos anjos e dos homens, unidos em Deus.” Portanto, não há dúvidas de que é importante pedir ajuda àquele cujo nome significa “mensageiro”.
Para se relacionar com o anjo, é importante que que ele ouve as suas orações. Para isso, basta pedir seu auxílio nos pequenos e grandes momentos da vida, no ordinário do dia a dia. “Eles são os poderosos executores das suas ordens, sempre atentos à sua palavra”, (Sl 103,20) e levam os pedidos daqueles que são protetores, até o coração de Deus.
Assim diz a oração, ensinada a muitas pessoas desde a infância. “Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, me guarda, me governa, me ilumina, amém”.
Uma resposta
Meu anjo da guarda leva ao Pai meu pedido a graça da Maternidade se assim for da sua vontade. Amém