No dia em que a Igreja celebra a natividade de Nossa Senhora, o Santuário acolheu os peregrinos que chegaram para celebrar a festa em honra à mãe da Soledade, a co-padroeira da Igreja de pedra e luz.
Ao longo do setenário, por meio da reflexão do evangelho, as dores de Nossa Senhora são meditadas. Na primeira noite, o grupo teatral do Santuário representou o quadro vivo da profecia de Simeão a Maria.
A festividade representa a segunda maior romaria do ano e reafirma a característica mariana deste lugar. A devoção foi trazida pelo fundador, o padre Francisco da Soledade, e segundo a administração do Santuário, a expectativa é de que cerca de 300 mil pessoas visitem o lugar sagrado até o dia 15 de setembro.
“Esse final de semana será de casa cheia. O Bom Jesus não se separa de Nossa Senhora e os devotos do Bom Jesus e de Nossa Senhora não se separam. É como se eles olhassem para ambos e dissessem: ‘“tamo junto”’. Afirmou o reitor do Santuário, Pe. Roque Silva.
Na reflexão do Evangelho, além de falar da festa do nascimento de Maria, o presidente da celebração, Dom João Cardoso, falou sobre o exemplo de obediência, fidelidade e amor ensinados por ela. “Iniciamos o setenário da Soledade na festa da natividade de Nossa Senhora. É um momento em que nós também podemos renovar a nossa vocação, tendo Maria como modelo. Ser Mãe do Bom Jesus lhe trouxe grande alegria, mas também muitos sofrimentos. Quando Simeão falava da espada que atravessaria o coração de Maria, falava da paixão de Jesus, ela seguiu os passos de Jesus como discípula e como Mãe. Ela pode se alegrar em muitos momentos, mas sofreu as consequência da atuação de seu Filho, que era sinal de contradição.”